De qual marchinha você gosta mais?

"Ôh abre alas que eu quero passar..... Ôh abre alas que eu quero passar....."

As marchinha, pra mim, são eternas!
Uma das coisas mais legais nos blocos de rua do Rio de Janeiro são as marchinhas, e não há quem não conheça.
Pode passar quantos anos tiverem que passar, mas as marchinhas sempre estarão presentes e o melhor, sendo renovadas.

As marchinhas tem toda uma história e tradição. Vamos para o momento informação.

"Marcha de Carnaval, também conhecida como "marchinha", é um gênero de música popular que esteve no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída, na preferência do público, pelo samba enredo. A primeira marcha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas, feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro.Na origem foi, no entanto, um estilo musical importado para o Brasil. Descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhando com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais acelerado, melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido. "

Fonte: Wikipédia

Há seis carnavais a Fundição Progresso faz o Concurso de Marchinha, onde várias novas marchinhas são inscritas e uma sai a ganhadora do carnaval do ano! As apresentações das marchinhas e as eliminações são uma festa que faz um esquenta perfeito para o carnaval e assim faz permanecer viva a tradição das Marchinhas no carnaval de rua Carioca.

Das Marchinhas antigas a que eu mais gosto é a chamada Máscara Negra, lançada em 1966.

Quem quiser pode opinar também deixando um comentário com a marchinha que mais agita seu carnaval. Para ajudar, clique aqui e relembre as muitas marchinhas que embalam os blocos de Rua do Rio.

Para vocês e, para mim também, claro, segue letra e vídeo de Máscara Negra ao som do Monobloco, pra gente curtir e começar a se preparar para o carnaval.

Faltam 2 dias!!!!!

MÁSCARA NEGRA

(Zé Keti-Pereira Mattos, 1966)

Quanto riso oh quanta alegria

Mais de mil palhaços no salão

Arlequim está chorando

Pelo amor da colombina

No meio da multidão

Foi bom te ver outra vez

Está fazendo um ano

Foi no carnaval que passou

Eu sou aquele pierrô

Que te abraçou e te beijou meu amor

Na mesma máscara negra

Que esconde o teu rosto

Eu quero matar a saudade

Vou beijar-te agora

Não me leve a mal

Hoje é carnaval